sexta-feira, 7 de julho de 2017

Poliamor



Poliamor (do grego πολύ - poli, que significa muitos ou vários, e do Latim amor, significando amor) é a prática, o desejo, ou a aceitação de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos, não devendo, no entanto, ser confundido com pansexualidade.


Poliamor é um termo por vezes utilizado num sentido mais amplo para se referir a relações sexuais ou romântico que não incluem apenas sexo, embora haja discordância sobre quão amplamente se aplica; a ênfase na ética, honestidade e transparência como um todo é amplamente considerada por seus defensores como crucial para definir sua característica.


Por outras palavras, o poliamor como opção ou modo de vida, defende a possibilidade prática de se estar envolvido em relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários parceiros simultaneamente.

Existem várias maneiras de o pôr em prática, consoante às preferências dos interessados, e necessariamente deve envolver o consentimento e a confiança mútua de todas as partes envolvidas.


Polifidelidade: envolve múltiplas relações românticas com contacto sexual restrito a parceiros específicos do grupo.


Sub-relacionamentos: distinguem-se entre relações "primárias" e "secundárias" (um exemplo é a maioria dos casamentos abertos)

Poligamia (poliginia e poliandria): uma pessoa casa com diversas pessoas (estas podem ou não estarem casadas ou terem relações românticas entre elas).


Relações em Grupo/casamento em grupo: todos se consideram associados de forma igualitária.
Popularizado até certo ponto por Robert A. Heinlein, em romances como: Stranger in a Strange Land e The Moon Is a Harsh Mistress, Starhawk nos seus livros The Fifth Sacred Thing e Walking to Mercury.


Redes de relacionamentos interconectados: uma pessoa em particular pode ter relações de diversas naturezas com diversas pessoas.


Relações Mono/Poli: um parceiro é monogâmico, mas permite que o outro tenha relações exteriores.


Os chamados "acordos geométricos", que são descritos de acordo com o número de pessoas envolvidas e pelas suas ligações.
Exemplos incluem "trios" e "quadras", assim como as geometrias "V" e "N". O elemento comum de uma relação V é algumas vezes referido como "pivô" ou "charneira", e os parceiros ligados indirectamente são referidos como os "braços". Os parceiros-braço estão ligados de forma mais clara com o parceiro pivô do que entre si. Situação contrastante com o "triângulo", em que todos os 3 parceiros estão ligados de forma equitativa. Um trio pode ser um "V" , um triângulo, ou um "T" (um casal com uma relação estreita entre si e uma relação mais ténue com o terceiro). A geometria da relação pode variar ao longo do tempo.

Algumas pessoas em relações sexuais e/ou emocionais exclusivas podem, mesmo assim, auto-intitularem-se poliamorosas, se tiverem laços emocionais relevantes com outras pessoas. Adicionalmente, pessoas que se descrevem como poliamorosas podem entrar em relações monogâmicas com um determinado parceiro, quer por terem negociado a situação, quer por se sentirem bem com a situação monogâmica com aquele parceiro em particular.

Alguns praticantes do poliamor são adeptos do swing.

Relações abertas

A expressão relacionamento aberto indica uma relação afetiva estável (usualmente entre duas pessoas) em que os participantes são livres para terem outros parceiros. Se o casal que escolhe esta alternativa é casado, fala-se em casamento aberto. "Relação aberta" e "poliamor" não são sinônimos. Em termos genéricos, "aberto" refere-se a uma não exclusividade sexual no relacionamento, enquanto o poliamor envolve a extensão desta não exclusividade para o campo afetivo ao permitir que se criem laços emocionais exteriores à relação primordial com certa estabilidade.
Alguns relacionamentos definem regras restritas (ex: polifidelidade); estas relações são poliamorosas, mas não abertas.
Alguns relacionamentos permitem sexo fora da relação primária, mas não uma ligação emocional (como no swing); estas relações são abertas, mas não poliamorosas.


O importante do poliamor é que cada relação terá suas regras, sua forma de viver esse amor. Por mais que tenhamos definições pelo mundo, a relação é definida pelas pessoas que desejam viver o poliamor. 


Muitas pessoas afirmam que a relação poliamorosa é complicada. Eu acredito que complicado são as pessoas e não a relação. 


Todos nós somos seres poliamorosos, basta apenas entender que cada pessoa é única e nenhuma irá substituir a outra. Cada pessoa da relação poliamorosa é unica e tem sua importância e seu valor. 


Portanto você é único nessa relação de mais pessoas. E seu amor é importante. Sua presença é imprescindivel e insubstituível. 


Viva o Poliamor!!!!


C.R.S.R

Nenhum comentário:

Postar um comentário